segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Como no tempo de criança

 

É real, o mundo sempre gira e acaba parando no mesmo lugar, seus amigos sempre vão uns voltam os outros não, mas o estranho é o amor voltar, quanto tempo faz, nem eu sei, mas ele está de volta ou na verdade ele nunca foi ou talvez nem seja amor, nós éramos tão pequenos, eu queria mesmo era brincar de boneca e você jogar bola e por mais que o tempo passava o seu afeto aumentava, mas a inocência me fazia acreditar que nada disso era real e que não passava de uma brincadeira de criança. 

Mas hoje eu vejo que a sua voz... Ah! Sua linda voz continua a mesma, o seu abraço ainda melhor, o seu olhar com mais sinceridade o seu sorriso mais cativante, mesmo assim tem algo que me atrapalha acreditar que esse sentimento existe, se não a inocência o que seria agora, talvez medo ou insegurança ou talvez eu acredite, mas prefiro não acreditar. É claro que destino não existe, mas o que será que fez você demonstrar todo esse sentimento agora depois de tanto tempo, pode ser que ainda não seja tarde e se não for para ser agora, daqui alguns segundos já pode ser tarde e mais uma vez vou me conformar, pois você só aparece naquelas horas quando nada parece dar certo. 

A verdade é que eu não quero novamente ter de fechar os olhos e ao abrir você não está mais aqui, não quero virar as costas e quando eu olhar para trás vê que todas as mais belas palavras que você dizia eram mentiras, eu posso deixar tudo por você, assim como posso te deixar, eu posso acabar com esse texto agora, mas talvez ele continue ou com um recomeço ou um fim...